A renuncia de Edminho Pinheiro no Goiás foi o principal assunto da semana no futebol goiano. A decisão do dirigente de deixar a presidência do Conselho Deliberativo, foi uma surpresa, mesmo com toda pressão por parte de boa parte da torcida, que aumentou o tom de insatisfação nos últimos meses. Tudo motivado pela campanha ruim da equipe alviverde no Campeonato Brasileiro da Série B.
Nos programas de rádio e televisão, a noticia vem sendo bastante comentada. A saída de Edminho Pinheiro será boa ou ruim para o Verdão? O Diário de Goiás destacou algumas opiniões a respeito do tema que promete ter desmembramentos nos próximos dias.
Marcelo Borges na Rádio Band News destacou que a renuncia de Edminho Pinheiro foi a “notícia mais bombástica e preocupante” dos últimos tempos: “Sei do seu caráter e honra. Estou chateado e triste com essa notícia. Estou temeroso. Se lá atrás eu já dizia que o Goiás estava caminhando para se tornar uma Portuguesa – diante dos capítulos que tenho acompanhando nos últimos anos – esse dia está cada vez mais perto. Eu não enxergo um substituto para ele. Pelo lado do homem e olhando a questão familiar e tudo que o Edminho já conquistou na vida, eu já tinha deixado o clube há muito tempo”.
Para José Roberto Silva, da Rádio CBN, é uma perda para o Goiás: “É uma disputa política. Não sei se esse é um último passo. Acredito que ele dentro ou fora, vai seguir essa disputa. Ele ainda tinha nove meses e deveria ter feito o papel dele e resolvido os problemas que aparecessem. Mais uma vez se esconde. Nos últimos anos ele como presidente do conselho e o Paulo Rogério Pinheiro no executivo – quando um aparecia o outro sumia. Agora o Paulo estava sumido, apareceu e o Edminho sai com essa renuncia.
Na Rádio Bandeirantes, João Batista ‘Joãozão’, afirmou que Edminho Pinheiro deixa um legado ao clube e que em sua trajetória no Goiás houve acertos e erros: “Ele cumpriu seu papel, mas não tinha mais clima. A situação já estava pegando fogo há muito tempo. Eu acho que para o bem, ele deixa o clube e vai cuidar do seus afazeres particulares. Agora é corrigir a questão das contas que não batem, com o CEO (Luciano Paciello) e o Aroldo Guidão (Conselho Administrativo) e dar sequência. Não se pode gastar tanto dinheiro e não ter resultado. Que as cobranças dos conselheiros continuem e as vaidades fiquem de lado. É um ciclo que se encerra, mas o Goiás é maior que todos”.
José Carlos Lopes, comentarista da TV Capital, o Goiás perde um grande dirigente: “Defensor das causas intransigente das causas esmeraldinas e grande negociador. Mas penso que no futebol ganha a oportunidade de ter um dirigente com mais sorte e competência. O Edminho falhou no futebol”.