07 de agosto de 2024
Destaque • atualizado em 25/05/2021 às 21:33

Com RRF, Goiás terá 30 anos para pagar 24 bilhões em dívidas

A procuradora-geral do Estado, Juliana Diniz, concede entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia (Foto: Divulgação)
A procuradora-geral do Estado, Juliana Diniz, concede entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia (Foto: Divulgação)

Comemorada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), o ingresso do estado de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) deve ser concluído até janeiro de 2022. Até lá, além dos 20 bilhões de dívidas acumuladas até 2019 outros 4 bi se acumularão que poderão ser pagos em até 30 anos. É o que explica a procuradora-geral do Estado, Juliana Diniz em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, nesta terça-feira (25/05).

“Temos uma dívida do estado de em torno de 20 bilhões, mas na realidade, esse contrato, que inclusive, houve essa suspensão daquilo que na verdade não estamos pagando, realmente vai fazer parte deste contrato de financiamento. Como ficamos nesse período a gente suspende no segundo semestre de 2019 e aí na verdade é como se tivéssemos um elastecimento do prazo”, explica citando a liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que possibilitou a suspensão de dívidas do Estado. 

Como houve a suspensão, mais 4 bilhões deverão ser acumulados até 2022 somando aproximadamente 24 bilhões e podendo ser parcelados em até 30 anos. “A gente joga para frente esse prazo neste contrato de refinanciamento que pode ser feito em até 360 parcelas”, destacou reforçando que o objetivo no futuro de Goiás é apresentar uma boa capacidade de pagamento para atrair melhores condições de empréstimos e financiamentos para novos investimentos. “A ideia é ter um saneamento responsável para que a gente cumpra de fato e em pouco tempo a gente tenha condições em ser uma Capacidade de Pagamento, Capag B.”


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