Aparecida de Goiânia deve voltar na próxima semana ao cenário verde, o mais brando da matriz de risco. A informação foi dada pelo prefeito Gustavo Mendanha, em live nas redes sociais nesta segunda-feira (19).
Atualmente, o município está no cenário amarelo desde 12 de abril. Com isso, cada macrozona fecha uma vez durante a semana e todas fecham as portas aos domingos.
A definição sobre o cenário em Aparecida de Goiânia é tomada na reunião do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, que ocorrem às quintas ou sextas-feiras. Para esta semana, segundo Mendanha, a tendência é de avançar ao cenário verde.
Caso o colegiado vote pela mudança na matriz de risco, os estabelecimentos não mais precisarão fechar aos domingos no escalonamento regional. O fechamento será obrigatório para cada macrozona uma vez durante a semana.
Na live, Mendanha também afirmou que a tendência é que bares e restaurantes tenham funcionamento liberado pelo comitê. Os eventos, porém, devem continuar suspensos.
As novas regras de flexibilização ou endurecimento começam a valer sempre na segunda-feira subsequente à deliberação do colegiado. Neste caso, uma eventual mudança de cenário vigoraria a partir do dia 26 de abril.
Melhora nos indicadores
Os números mais recentes indicam melhora na situação da epidemia de covid-19 em Aparecida de Goiânia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a taxa de contágio (R) caiu para 0,88, o que significa que a cada 100 contaminados, o vírus é transmitido a 88 pessoas, indicando uma retração do quadro.
O índice é um dos oito indicadores adotados pelo órgão de saúde para avaliar a evolução da epidemia na cidade. O secretário municipal de Saúde, Alessandro Magalhães, que também preside o Comitê, afirma que o indicador R em Aparecida é calculado com base na testagem.
O município realiza cerca de 1,5 mil testes diariamente, por agendamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou postos drive-thru e atingiu 250 mil testes nesta última semana, quase um ano depois de adotar a testagem em massa.
Segundo Magalhães, a cidade já vê efeitos nos hospitais. “Percebemos uma queda no número de óbitos e notamos também uma menor pressão sobre a nossa rede de saúde. Isso demonstra que o nosso trabalho, o tratamento dos contaminados, a testagem em massa e o isolamento social têm dado resultado”, afirmou.