A cena flagrada pelas lentes de populares não deixa dúvidas. Visivelmente irritado, o senador Eduardo Braga (PMDB), candidato ao governo do Amazonas, desce de uma picape e parte para cima de um fotógrafo que o filmava. Há semanas Braga confidenciou à equipe que desconfiava de espionagem. O senador deu uma gravata no jovem (o candidato nega, diz que foi um abraço – muito longo) e um assessor tentou arrancar num forte golpe o equipamento. Não era espião. Era Joel Reis da Silva, um deficiente mental que acabara de ganhar o aparelho de presente da mãe e o curtia.
Resposta nas redes
O caso aconteceu há poucos dias em Maraã, e após o efeito bombástico na região e Manaus, Braga publicou em redes sociais que tentou defender o jovem de agressor.
Efeito Santander
Os bancos privados não estão para brincadeira. Fazem trackings (pesquisas) diários para avaliar a situação de cada candidato a presidente no cenário econômico.
Voto a voto
Aécio Neves e Dilma Rousseff partirão para agenda forte no Nordeste nas próximas semanas. Eduardo Campos priorizará o Sudeste, confiante no seu nome na terra natal..
Homem do futuro
O candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara, foi apelidado de ‘candidato Franquia’. Sem propostas, apoia-se na imagem e citações ao padrinho Eduardo Campos – que o deixou à própria sorte no Recife.
Epa, Epa
Diz ser o candidato do futuro e que vai fazer em quatro anos o que não foi feito em oito – justamente o tempo de gestão de… Campos no governo.
Memória
De um analista sabedor das armadilhas do sistema eleitoral brasileiro, para evidenciar o quanto a reforma política de fato precisa ser feita: Em 1960, Jânio Quadros foi eleito presidente com 5,6 milhões de votos (48,27%). Votava-se também no vice, e João Goulart foi eleito com 4,5 milhões (36,1%). Jânio governou por sete meses e renunciou. Assumiu Goulart. Os militares foram contra e 1964 veio o Golpe.
Ou seja
De lá pra cá, não se vota mais no vice-presidente, no vice-governador e no suplente de senador, três cargos dos mais importantes na política atual.
Ponto Final
Gravador e filmadora perto de político é um perigo.
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Com Equipe DF, SP e Nordeste
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