DIEGO SALGADO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Fábio Carille desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, neste sábado (15), com festa de torcedores do Corinthians e falou como novo comandante do clube. O treinador acredita que a expectativa e a responsabilidade serão maiores agora do que na primeira passagem dele pelo time.
“Feliz, totalmente diferente do que foi em 2017, quando era uma dúvida grande. A expectativa é grande, tenho que assumir a responsabilidade para fazer um 2019 maravilhoso. É o mesmo Carille de sempre, trabalhar muito, ficar 10, 12 horas no CT para ficar tudo organizado. Não tem que ser diferente, mas sei que a responsabilidade é bem maior”, afirmou.
Carille deixou o Corinthians em maio deste ano e foi para a Arábia Saudita comandar o Al-Wehda, mas fechou seu retorno ao time alvinegro, onde foi campeão brasileiro em 2017 e paulista em 2017 e 2018.
O clube anunciou a volta do treinador na semana passada e depois contratou o volante Ramiro, ex-Grêmio. Carille preferiu não citar outros nomes de possíveis reforços.
“Vamos falar só do Ramiro até agora. Desde que fui anunciado oficialmente, comecei a ficar em contato com a diretoria o tempo todo. O Ramiro a gente já vinha conversando”, disse o treinador, que espera um desempenho melhor em 2019 após a equipe brigar contra o rebaixamento no último Campeonato Brasileiro.
“A gente tem que ser bastante realista com a situação do clube de não buscar estrelas, grandes jogadores e buscar jogadores que têm perfil de Corinthians. Ramiro é um desses, que faz várias funções. Esse perfil de jogador que estamos buscando para fazer um Corinthians bem forte”, acrescentou.
Questionado sobre a saída do Al-Wehda, Carille contou que a diretoria do clube saudita entendeu a decisão dele de retornar ao time alvinegro. “Foi um trabalho curto, mas reconhecido. Meu clube está em quinto hoje, muito além das expectativas, muito além mesmo. Só tenho que agradecer ao povo saudita, ao ministro, ao presidente. A estrutura que está devagar ainda, estão trazendo aos poucos, mas é mais pela possibilidade da volta do que a saída por algo de errado lá. Eles entenderam na boa”, explicou.