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Cidades
| Em 2 anos atrás

Com caso em investigação em Goiás, veja o que se sabe sobre hepatite misteriosa que já matou 6 no mundo

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A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) informou nesta sexta-feira (20) que a criança de dois anos que pode estar com hepatite grave de causa desconhecida esta sendo monitorada. A menina, que é moradora de Aparecida de Goiânia, foi atendida no último final de semana quando a Secretaria de Saúde de Aparecida identificou a possibilidade do diagnóstico. Apesar disso, o estado de saúde da criança é regular.

Em resposta ao Diário de Goiás, a SMS de Aparecida disse, ainda, que não se pode nem dizer que se trata de um caso suspeito. “Há um caso notificado em investigação referente a hepatite aguda grave de etiologia desconhecida na cidade. Trata-se de uma criança de dois anos, atendida em um hospital de Goiânia no dia 15 de abril. Ela já recebeu alta. A pasta aguarda resultados de exames para conclusão do diagnóstico”, diz a nota.

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Para classificar um caso como suspeito da doença de causa desconhecida, é preciso descartar outros tipos de hepatites e doenças de base, o que ainda não foi feito.

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Vale lembrar que casos semelhantes têm surgido no mundo e que, até a última quarta-feira (18), 6 mortes foram registradas e o número de pacientes que precisaram de transplante de fígado passou de 17 para 26. Os casos começaram a ser identificados em países da Europa em abril deste ano e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 429 os casos confirmados. De acordo com a entidade, 22 países registraram a doença misteriosa.

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De acordo com informações divulgadas ainda pela OMS, 75% das crianças que manifestaram a doença têm menos de 5 anos e que a maioria dos casos está concentrada em países europeus. Além disso, é visto que os casos têm relação com o subtipo 41 do adenovírus, que causa gastroenterite (inflamação gastrointestinal), mas as investigações sobre a ligação desta infecção com a Covid-19 foram intensificadas.

Os principais sintomas são icterícia (cor amarelada na pele ou nos olhos), diarreia, dor abdominal e vômito. Nas crianças afetadas, testes laboratoriais descartaram os tipos A, B, C, E e D (quando aplicável). No Brasil, o Ministério da Saúde investiga 47 casos suspeitos, mas nenhum registro foi confirmado até então.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

Tags: GoiásSaúde