Com 54%, Lula tem maior aprovação do ano, chegando a 69% entre os que ganham até 2 mínimos

Subiu para 54% a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o maior índice do ano. É o que revela a última pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10).

O levantamento da Genial/Quest indica que o bom desempenho do presidente foi puxado pelos mais pobres, eleitores entre 35 e 59 anos e moradores do Sudeste. A desaprovação ao governo de Lula recuou para 43%. Na pesquisa anterior, feita em maio, 50% aprovavam e 47% desaprovavam o presidente.

Faixas

A melhoria foi puxada pelos que ganham até dois salários mínimos, parcela na qual a aprovação subiu de 62% para 69% e a desaprovação recuou de 35% para 26%.

Entre os que têm entre 35 e 59 anos, subiu para 56% os que aprovam o trabalho do presidente Lula (eram 50% em maio). Nessa faixa, 41% desaprovam (48% em maio).

Entre as mulheres, o índice de aprovação oscilou positivamente de 54% para 57%. Já a desaprovação recuou de 44% para 39% no público feminino.

Na região Sudeste, a desaprovação recuou de 55% para 48%. A avaliação geral do governo oscilou dentro da margem de erro e é hoje positiva para 36% (contra 33%) e negativa para 30% (contra 33%), enquanto 30% avaliam o governo como regular (eram 31% em maio).

Entre mais pobres, subiu mais aprovação de Lula

Por outro lado, a pesquisa captou que houve melhora na percepção econômica apenas entre os mais pobres. Para os demais segmentos da população brasileira, a economia piorou nos últimos 12 meses.

Programas sociais são bem conhecidos e aprovados

O levantamento apurou que os programas sociais do governo são conhecidos e aprovados por ampla maioria. Os programas sociais avaliados foram Farmácia Popular (86% conhecem e aprovam), Bolsa Família (80%), Desenrola (73%) e Pé de Meia (60%).

O novo PAC é conhecido e aprovado por 44%, porém desconhecido por 51%, com desempenho semelhante ao do programa Acredita, desconhecido por 56% da população.

Dados técnicos

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de julho. Foram 2.000 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.