A inesperada decisão de Hemerson Maria de deixar o Vila Nova Futebol Clube após apenas três jogos comandando a equipe, caiu como uma bomba no Onésio Brasileiro Alvarenga. A metodologia de trabalho do técnico não foi encarada com bons olhos pelo elenco colorado.
Essa foi a justificativa utilizada no pronunciamento do treinador. Situação vista como ‘vergonhosa’ por parte do presidente Hugo Jorge Bravo que vai esperar o jogo contra o Avaí para tomar providências.
Nenhum jogador fez qualquer tipo de pronunciamento. Ouvir os dois lados é importantísssimo e básico na comunicação. Aí teríamos os dois lados da reunião que começou com a intenção de ser uma conversa para ‘lavar a roupa suja’, mas que terminou de uma forma ruim para o Vila Nova.
A sensação de momento é que os jogadores podem tudo, a ponto de questionar programação de treinamentos e metodologia de trabalho. São jogadores que estão expostos e que ficam em condição fragilizada.
A diretoria do Vila Nova não tem condições financeiras para contratar outro time e o mercado não oferece grandes opções. Os bons estão empregados.
Tudo isso deixa o Vila Nova refém do elenco, que até agora não mostrou condições técnicas para atuar de forma competitiva a ponto de deixar o Tigrão fora da zona do rebaixamento.