Paulo Rogério Pinheiro assumiu o Goiás Esporte Clube após o rebaixamento em 2020. O Verdão se encontrava em um cenário horrível na sua parte financeira e administrativa. Três anos depois o dirigente entrega o bastão para nova gestão esmeraldina com a equipe novamente na Série B do Campeonato Brasileiro.
No período que comando o Goiás, Paulo Rogério Pinheiro conseguiu resgatar as finanças do clube que foi rebaixado com muito dinheiro no cofre. Fez cortes de funcionários e deixou a administração mais enxuta. No patrimônio não conseguiu avançar como desejava, principalmente em relação ao Estádio Hailé Pinheiro.
No ponto que mais interessa ao torcedor, o Goiás nos três anos de Paulo Rogério Pinheiro não foi bem. Conseguiu o acesso no Campeonato Brasileiro logo na primeira temporada e nos dois anos na elite nacional fez uma campanha com o objetivo de evitar um rebaixamento em 2022 e foi um fiasco em 2023.
Fracasso não só como rebaixamento no Brasileirão. Mas também com a queda para o Águia de Marabá na Copa do Brasil e a derrota na decisão do Campeonato Goiano para o Atlético-GO, que ganhou dois estaduais seguidos na casa alviverde.
Foram muitos jogadores contratados em sua gestão. Um erro de outras administrações que ele tinha prometido que não se repetiria. Mudança de técnicos foi algo constante na Serrinha, com exceção do ciclo Jair Ventura no ano passado. Na atual temporada começou com Guto Ferreira, depois Emerson Ávila, trouxe o português Armando Evangelista e fechou com Mário Henrique.
Uma sequência de muitos erros em um setor que não permite vacilo. Faltou a Paulo Rogério, ter ao seu lado um profissional experiente e com competência no futebol. O Goiás voltou a apostar em Harlei Menezes que já tinha participado como dirigente de dois rebaixamentos com o clube.
Pagou para ver e se deu mal.