O discurso no Goiás Esporte Clube de que o Campeonato Goiano não tem importância, mais uma vez caiu por terra. A demissão de Guto Ferreira após a derrota para o rival Atlético foi mais um atestado que os estaduais fazem estragos em muitos times.
O ufanismo pela sequência de jogos sem perder, aliados a rotina reclamações contra a arbitragem, maratona de partidas e qualidade dos gramados dos adversários… nada disso foi levado em conta. Servia apenas como desculpas para as atuações ruins.
E vida que segue na Serrinha. O Goianão já foi. O Goiás vai agora para disputa do Campeonato Brasileiro e terá no seu calendário gigantes como Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Fluminense, Grêmio e por aí vai. A estreia acontece no sábado (15), em Curitiba contra o Athletico Paranaense. Paralelo ao Brasileirão, o Goiás tem a Copa Sul-Americana que é uma competição que tem um carinho especial no coração da galera alviverde.
A procura do substituto de Guto Ferreira não é algo que vem tirando o sono dos dirigentes do Verdão. Pelas informações que tive acesso, vários nomes já foram oferecidos e o clube até o momento não abriu nenhuma negociação.
São várias as opções no mercado, como é o caso de Jair Ventura, que fez um bom trabalho na temporada passada, mesmo com o elenco que tinha a disposição no Goiás. O técnico, desde que saiu do clube no final do Brasileirão, não foi contratado por ninguém.
O perfil Sintonia Esmeraldina apurou que Jair Ventura não será procurado pelo Goiás e que o time começa o Brasileirão com Emerson Ávila – auxiliar da comissão técnica permanente e que é bem visto pelo elenco e diretoria.
CONFIANÇA
Não vou considerar uma convicção a escolha de Emerson Ávila para comandar o Goiás neste início de competição, até porque o clube demonstrava publicamente que tinha ‘convicção’ no trabalho do Guto Ferreira.
É certo que no Goiás, Flamengo, Vasco, Coritiba, Santos, Bahia, Atlético, Remo, Iporá e na maioria dos times no Brasil… A convicção só existe se estiver acompanhada dos bons resultados.
Sorte ao Goiás com a sua para o restante de um calendário que será bem mais difícil do que os desafios dos primeiros meses de 2023.