Luciano Paciello assumiu o Goiás Esporte Clube em dezembro do ano passado. Chegou para ocupar o cargo de CEO (Chief Executive Officer), nova função dentro da estrutura administrativa da Serrinha e que tinha poderes parecidos com o de presidente, mas recebendo para isso. Nada mais justo, já que dedicava seu dia ao trabalho e sua responsabilidade era enorme.
Com a mudança do estatuto, Paciello recebeu as chaves do Goiás. Mandava em todos os departamentos do clube: Futebol, Administrativo, Financeiro, Base, Marketing. Mandou embora e contratou de acordo com sua vontade.
Acabou demitido menos de um ano após sua chegada. Até agora não foi citado o motivo do seu desligamento para o torcedor – que gostou da saída do CEO. Já ouvi que foi por conta de imcompetência, pedaladas, gestão ruim do dinheiro esmeraldino, falta de comando e outras justificativas.
Por conta da falta de transparência do Goiás… o motivo não foi colocado de forma oficial. A única certeza que existe é que um possível problema financeiro atravessado pelo Verdão – será Luciano Paciello o responsável. Será o ‘bode expiatório’. Figura que de tempos em tempos aparece, para ser culpado por ações dos gestores que vão permanecendo no clube.
Se Luciano Paciello estava fazendo algo errado – algumas dúvidas:
1 – Onde estavam os conselhos administrativo, fiscal e deliberativo?
2 – Por que permitiram um gasto tão exorbitante com o dinheiro do Goiás?
3 – Como o clube ficou refém de jogadores que exigiram quartos individuais em viagens?
4 – Como explicar o veto de um profissional do clube nas viagens para atender jogadores?
5 – Por que deixaram um diretor gerir um departamento de São Paulo?
Obviamente elas não terão respostas.