14 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 12/02/2020 às 23:43

Deu no POP: Estado não pagou empresas do transporte coletivo

O POP (Abreviação utilizada no meio jornalístico de Goiás para referência ao jornal O Popular) informou, dentro da matéria “Uma rede de problemas sem fim” que o governo de Goiás firmou, mas não pagou o que foi acordado para as empresas do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia e divulgado em 10 de abril passado ( Na foto, o registro da reunião divulgada em 10.04.14 pelo Diário de Goiás).

A conta mensal seria de R$4,5 milhões, a partir de maio, ou seja, oito meses.

O valor refere-se a 50% das gratuidade (passe estudantil; idosos; deficientes,etc.) e, àquela época, era uma conta de R$9 milhões de reais. O acordo fazia parte da combinação para o não-reajuste da tarifa do transporte coletivo.

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LEIA o trecho do penúltimo parágrafo da matéria, publicada hoje, 28, no POP, assinada pelo repórter Vandré Abreu:

“O cumprimento das planilhas e o aumento de viagens programadas também constam no Pacto pelo Transporte Coletivo, firmado em abril deste ano entre as empresas e o poder público. Em contrapartida, as gratuidades do sistema seriam bancadas pelo governo estadual e prefeituras da região metropolitana. Metade do valor de R$ 9 milhões deveria estar sendo pago pelo Estado desde maio, mas nenhuma parcela chegou aos cofres dos empresários. A outra metade começaria ser quitada a partir de janeiro de 2015 pelas prefeituras, sendo que a maior parte seria paga pela Prefeitura de Goiânia”.

A matéria revela, assim, que mantém-se a crise financeira das empresas do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia. Não aconteceram movimentações nas prefeituras para o pagamento das gratuidades, conforme o acordo, principalmente na capital.

Ao Diário de Goiás, o secretário de finanças da prefeitura de Goiânia, Jeovalter Correia, informou:

– Não há a mínima possibilidade da Prefeitura [de Goiânia] assumir o cumprimento desse acordo.

O assunto nem entrou no orçamento. Sem o reajuste do IPTU, e com o aperto financeiro, a nova conta é proibitiva para a prefeitura de Goiânia.

 

 

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .