Thiago Larghi treinou o Goiás Esporte Clube em apenas seis jogos e deixa o cargo de técnico na Serrinha com um aproveitamento de apenas 27,7%. Apenas uma vitória – diante do Internacional, dois empates e três derrotas.
A demissão do profissional foi resumida pelo presidente Marcelo Almeida, em entrevista ao repórter André Rodrigues, com um termo utilizado faz tempo no mundo da bola: “Futebol é resultado”
A diretoria alviverde tem todo direito de contratar e demitir, assim que achar necessário. Porém os problemas com a falta de resultados não passam 100% pelo trabalho do técnico e sua comissão.
Enderson Moreira vai precisar de reforços, como Ney Franco e Larghi precisaram.
O Goiás não consegue encontrar peças de qualidade no mercado e a desculpa de que está difícil, ela vem desde o início do ano e o torcedor já não aceita mais essa justificativa.
Basta olhar para o rival estadual no Campeonato Brasileiro. O Atlético Clube Goianiense consegue, mesmo com orçamento inferior ao Goiás, encontrar soluções. Renato Kayzer que hoje está no Athletico Paranaense é um bom exemplo, mas existem outros. No elenco de 2020 tem Jean, Éder, Edson, Marlon Freitas, Gustavo Ferrareis e Chico que se destacam. Isso sem falar em Zé Roberto no início da temporada, que veio, foi embora e já voltou.
Sem boas contratações, Enderson Moreira será apenas mais uma vítima da falta de planejamento e organização no clube que precisa de oito opiniões para fechar a chegada de um reforço.
Toda ação no futebol é realizada só após decisão do conselho administrativo. A chegada de um reforço do Paranavaí ou do Barcelona, precisa passar pela aprovação da maioria. Um sistema que começou em 2015 e provou que não funciona.
A vítima da vez foi Thiago Larghi, só que a maior é o torcedor que sofreu muito na última década e que segue sem perspectiva de um novo quadro.