23 de dezembro de 2024
Publicado em • atualizado em 06/12/2022 às 11:02

Caras, bocas e as dancinhas do Brasil no Catar

Comemoração de um dos gols do Brasil na Copa (Foto - Lucas Figueiredo)
Comemoração de um dos gols do Brasil na Copa (Foto - Lucas Figueiredo)

Na goleada pelas quartas de final da Copa do Mundo teve dancinha, caretas e imitação de pombo até pelo técnico Tite.

Para muitos uma grande falta de respeito, menosprezo ao adversário, autoconfiança, soberba.

Nenhuma das opções acima. Comemorar um gol com seus companheiros de time, com brincadeiras e coreografias não é desrespeito. Isso acontece se tiver o direcionamento para a equipe ou torcida adversária.

Com foi legal ver a Seleção Brasileira em 2022 na Copa do Japão e Coreia, tocando batucada e cantando Zeca Pagodinho antes e após os jogos na caminhada até a conquista do penta.

Hoje as músicas e ritmos são outros. Eles embalam Neymar, Paquetá, Vinícius Júnior, Raphinha, Rodrygo, Richarlyson e outros.

A galera se inspira no TikTok, no Pagodão do Birimbola, no Tchbirabirom do Parangolé, Dancinha de Cria. É funk com pagade, misturando axé. Tem a dança do pombo de muitos anos do Richarlyson quando marca seus gols.

Nada disso é falta de respeito, como disse o ex-jogador Roy Keane, hoje comentarista de futebol. Como não é passar a bola entre as pernas do marcador, dar chapéu ou um toque de letra na bola.

Isso se chama criatividade, leveza e esse Brasil comandado por Tite vai mostrando isso.

Que siga dançando até a conquista do hexa.