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Codevasf rebate abordagens que indicaram que a empresa era alvo de investigações da PF

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), veio a público nesta sexta-feira (22) se pronunciar sobre as informações divulgadas relativas à operação Odoacro, da Polícia Federal (PF), envolvendo o nome da Companhia. Em nota, a Codevasf afirmou que não é responsável por licitar obras ou contratar empresas no âmbito de nenhum tipo de convênio firmado com municípios e que nenhum mandado de busca e apreensão ou de prisão foi expedido pela Justiça Federal contra seus dirigentes ou empregados no contexto da operação policial.

Destacou, ainda, que os referidos convênios que motivaram a ação policial realizada em 20 de julho, não são de responsabilidade da Companhia, que declarou estar colaborando com o trabalho das autoridades policiais. Segundo afirmou, a Codevasf “mantém compromisso com a elucidação dos fatos e com a integridade de suas ações”.

Confira abaixo o comunicado na íntegra:

“Nota de esclarecimento da Codevasf — 22/07/2022

Após análise de informações relacionadas à operação Odoacro, da Polícia Federal, e em atenção a reportagens veiculadas sobre o tema, a Codevasf informa:

1. Os convênios 881916/2018 e 882314/2018, que motivaram a ação policial realizada em 20 de julho, não são de responsabilidade da Companhia, como indicam os lançamentos do Portal da Transparência reproduzidos abaixo. Registre-se, ademais, que a Codevasf não é responsável por licitar obras ou contratar empresas no âmbito de nenhum tipo de convênio firmado com municípios.

2. Nenhum mandado de busca e apreensão ou de prisão foi expedido pela Justiça Federal contra dirigentes ou empregados da Codevasf no contexto da operação policial. Nenhum dos bens e valores bloqueados ou sequestrados pelas autoridades pertencem à Companhia ou a seus gestores ou empregados.

3. O procedimento de investigação que está em curso apura o suposto cometimento de fraudes licitatórias na contratação da empresa Construservice por uma prefeitura municipal do Maranhão, com o emprego de recursos federais provenientes de convênios. No contexto da execução de convênios, compete aos municípios realizar os procedimentos licitatórios e as contratações necessárias ao adequado emprego dos recursos orçamentários.

4. Convênios, ressalte-se, são acordos de transferência de recursos que têm por objetivo a execução de obras e projetos, firmados entre um concedente (órgão que repassa o recurso) e um convenente (entidade que recebe o recurso e que realiza licitações e contratos, como as prefeituras municipais).

5. A Codevasf reitera que colabora com o trabalho das autoridades policiais. A Companhia mantém compromisso com a elucidação dos fatos e com a integridade de suas ações. Por rigor no controle de procedimentos, a Codevasf submeteu à avaliação de sua Auditoria Interna processos relacionados a convênios firmados com municípios do Maranhão.

Assessoria de Comunicação
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)

Entenda

A Polícia Federal deflagrou na manhã da última quarta-feira, (20/07), nas cidades de São Luís (MA), Dom Pedro (MA), Codó (MA), Santo Antônio dos Lopes (MA) e Barreirinhas (MA), a Operação Odoacro, com a finalidade de desarticular associação criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

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A investigação constatou a existência de um engenhoso esquema de lavagem de dinheiro, perpetrado a partir do desvio do dinheiro público proveniente de procedimentos licitatórios fraudados. As diligências apontaram para a utilização do mesmo modus operandi, inclusive com as mesmas pessoas interpostas e empresas de fachada, de condutas realizadas em 2015, quando a Polícia Civil conseguiu identificar uma associação criminosa instituída para desviar recursos públicos do Município de Dom Pedro (MA).

Ao todo, 80 policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pelo 1ª Vara Federal de São Luís (MA), que decorreram de uma representação elaborada pela Polícia Federal. Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, lavagem de capitais e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 16 anos de prisão.

Maiara Dal Bosco

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