O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador definiu que o reajuste do seguro-desemprego foi mantido em 6,2%.O índice foi motivo de desencontro entre setores do governo, quando foi cogitada a possibilidade de elevação do reajuste para 9%, base de cálculo usada até janeiro deste ano e que é a mesma utilizada para a correção do salário mínimo (R$ 678).
A estimativa era a de que o reajuste, caso fosse aprovado pelo conselho, geraria um gasto de R$ 250 milhões até o final deste ano. De acordo com o Ministério do Trabalho, são gastos R$ 30 bilhões por ano com o pagamento do seguro-desemprego.
O conselheiro da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, disse que a proposta de reajuste do benefício foi derrotada porque o governo chegou unido à reunião. De acordo com ele, os votos dos empresários, somados aos dos representantes do governo, foram maioria e derrotaram os dos trabalhadores – determinando placar de 9 a 7 em favor da manutenção dos 6,2%.