O novo presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) tem como principal desafio dar um jeito fiscalizando a qualidade do serviço das concessionárias de ônibus que alcançam todos os municípios da Região Metropolitana. O desafio, segundo Murilo Ulhôa, será neste momento “encontrar uma solução”. “Nosso objetivo é não só atender esses usuários que estão usando, mas estamos querendo atrair usuários nos próximos meses”, pontuou em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, nesta quinta-feira (07/01).
Murilo não disse como pretende atrair novos usuários, também não mencionou qual será a solução para dar um jeito em melhorar o transporte coletivo, que vem enfrentando dificuldades em todas as esferas. As empresas que tocam a operação na Região Metropolitana de Goiânia, reclamam que falta dinheiro para o básico. O cenário é desalentador.
“É um momento de como foi dito pela imprensa há dias de colapso que precisamos ficar atentos a isso. Essa é a primeira preocupação ao assumir a presidência, já era a preocupação do presidente anterior e o resumo do que você falou é o seguinte: o que falta são as partes e os envolvidos, sentar numa mesa, os prefeitos e o governo do Estado e chegar numa conclusão e uma solução que seja de imediato e que seja a médio e longo prazo. Não podemos ficar tratando o transporte como uma coisa que a gente só acha uma solução quando é provocado no dia-a-dia. Temos que fazer um projeto e essa é a nossa missão, objetivo e tô muito confiante que chegaremos a uma definição”, explicou.
Uma das situações que podem dar um alento paliativo para o transporte é a adesão da Prefeitura de Goiânia, Aparecida e Senador Canedo e os demais municípios da Região Metropolitana ao Plano Emergencial apresentado pelo Governo do Estado. Uma reunião entre a gestão anterior da capital foi realizada com as empresas, mas não houve acordo. Com as novas gestões das capitais, a tendência é de que haja uma solução.
“Nós já estamos conversando e fazendo as tratativas, nós já temos uma proposta uma definição não só sobre a participação de Goiânia como de outros municípios. Nós estamos tratando todos os municípios como um todo, não estamos individualizando eles. Eu acredito que nos próximos dias teremos uma definição”, ressalta Murilo.
Independente do que for definido, o novo presidente da CMTC destaca que uma solução é necessária e que a população que utiliza o transporte coletivo não pode ficar isolada no debate. “O transporte tem de ser tratado como outras áreas essenciais para a população. Quando existe um problema de saúde, o poder público intervém e resolve, quando existem outros problemas que são essenciais, o poder público intervém e resolve, o transporte também deve ser tratado dessa forma. Existe um problema e esse problema já é identificado e nós temos de dar uma solução para ele. Agora, temos de unir forças neste momento para ter uma solução, nós não podemos abandonar esses milhares dos usuários que estão precisando do transporte”, ponderou.
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