14 de setembro de 2024
Cidades

CMTC deve concluir em janeiro cálculos sobre possível reajuste da passagem de ônibus

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) deve retomar no final do mês o processo de atualização do valor da passagem de ônibus na Grande Goiânia. Nos bastidores avaliações preliminares indicam que o valor pode variar entre R$ 4,45 e R$ 4,50. A CMTC está com o processo parado neste momento, mas em janeiro deve haver algum encaminhamento sobre o assunto.

De acordo com o presidente da companhia, Benjamin Kennedy, caso seja identificada a necessidade de um novo reajuste, o processo será encaminhado pelos membros da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC).

“A revisão anual da tarifa estabelecida em contrato, em cada ano, já estaremos elaborando os cálculos, esperamos que até a primeira semana de janeiro já tenhamos esse novo valor. Caso seja comprovado que tenha a necessidade de reajuste, isso será colocado em pauta”, afirmou o presidente.

Revisão Tarifária

Outro trabalho que está sendo feito é o de revisão tarifária, que deve levar de quatro a seis meses para ser concluído. São situações distintas. Uma questão é atualização anual da tarifa que é estabelecida em contrato. Outra é a revisão tarifária que analisa o equilíbrio econômico do contrato.

“É um prazo que temos para fazer todas as análises, a parte contábil, os custos e controle da tarifa, de quatro a seis meses de trabalho”, relatou Benjamin Kennedy.

Segundo o presidente da CMTC o processo foi iniciado, pois há uma proposta da companhia sobre desoneração tarifária na região metropolitana de Goiânia, mas o projeto não avançou após análise do governador Ronaldo Caiado e da equipe econômica da gestão estadual. Kennedy explica que em 11 anos não houve esse processo de revisão tarifária, que na prática vai indicar se o valor a ser pago está correto, maior ou menor do que deveria estar.

“O contrato de concessão estabeleceu que a cada cinco anos deve ser feita uma revisão tarifária para verificar o equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão. No entanto, passou um período de praticamente 11 anos e nenhuma medida foi tomada para fazer essa revisão tarifária. Como nós estamos pleiteando um processo de desoneração tarifária, nós iniciamos esse processo de revisão para saber a saúde financeira e operacional do transporte coletivo, e esta análise está sendo feito como está o transporte, como estão as empresas, e o valor da tarifa se está adequado ou não, se está elevado ou abaixo”, avaliou.


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