Único representante de Goiás no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Marcelo Terto afirmou, ao Diário de Goiás, que, no CNJ, o “clima é de comoção”, em referência ao caso da juíza Joana Ribeiro Zimmer, de Santa Catarina.
A juíza impediu o aborto de uma menina de 11 anos vítima de estupro e terá a sua conduta apurada pelo CNJ. A magistrada já deixou a comarca em que atuava, após promoção realizada na segunda-feira (20), um dia antes de a situação vir à tona.
Segundo Terto, a promoção não muda nada na apuração. “Não interfere porque o fato ocorrido que será investigado não depende de outras movimentações.”
“A primeira vista, é um caso muito sério, mas que precisa ser devidamente investigado e pautado pelo que consta nos autos. Conhecemos apenas partes do problema, que geraram grande comoção”, acrescentou.
O conselheiro do CNJ relata que, até o momento, a ouvidoria da mulher recebeu mais de 2.500 pedidos relacionados à conduta da juíza, o que foi repassado aos gabinetes.
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Confira, abaixo, a íntegra da representação no CNJ, assinada por Terto e outros seis conselheiros: