Cerca de 50 toneladas de algas foram retiradas do lago do Jardim Botânico, pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). O fenômeno reconhecido como “água verde” acontece todos os anos e de acordo com o superintendente de Gestão Ambiental e Licenciamento da Amma, Ormando José Pires, o trabalho é manual, com equipamentos próprios para a retirada das plantas.
“Essa ação evita a propagação descontrolada das algas, que podem prejudicar a fauna aquática existente no lago”, explica Ormando.
Segundo o superintendente, a qualidade da água dos lagos da capital é constantemente monitorada pela equipe técnica da Amma, por meio de análises físico-químicas.
As algas retiradas do lago serão usadas para compostagem, no próprio Jardim Botânico. As macrófitas aquáticas serão desidratadas e misturadas a outros substratos para plantio de novas mudas nativas.
“É uma matéria orgânica que pode ser utilizada em compostagem, devido à sua leveza e capacidade de aerar o substrato, o que facilita o enraizamento”, explica o biólogo da Amma Jailton Castro, responsável pelo Jardim Botânico.
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