08 de dezembro de 2025
Clima em Goiás

Chuvas intensas devem continuar em Goiás ao longo da semana, alerta Cimehgo

Cimehgo alerta para tempestades, ventos acima de 60 km/h e risco de alagamentos em Goiânia e outras 131 cidades
Áreas próximas ao Córrego Botafogo estão entre as mais suscetíveis a transbordamentos durante as chuvas fortes previstas para a semana. Foto: Agência Cora.
Áreas próximas ao Córrego Botafogo estão entre as mais suscetíveis a transbordamentos durante as chuvas fortes previstas para a semana. Foto: Agência Cora.

As chuvas que atingem Goiás desde a semana passada devem continuar pelos próximos dias, mantendo 132 municípios em atenção para tempestades, ventos fortes e possibilidade de alagamentos, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). A previsão indica rajadas acima de 60 km/h e a chegada de uma nova frente fria, que deve intensificar ainda mais a instabilidade atmosférica provocada pelo excesso de umidade.

De acordo com o gerente do Cimehgo, André Amorim, as tempestades devem ser mais severas nas regiões sul e sudoeste do estado. Em Goiânia, áreas próximas ao Córrego Botafogo voltam a preocupar. Trechos da Vila Redenção e da Avenida 136, que transbordam rapidamente em dias de chuva intensa, permanecem em alerta.

“A população deve ficar atenta. Sugerimos evitar a margem do Botafogo, a Avenida 136 e locais de alagamento ou possíveis transbordamentos. Começou a chover forte, evite essas áreas. Elas serão interditadas nos momentos críticos por prevenção”, orientou Amorim.

O gerente reforça que o clima deve permanecer variando, com períodos de chuva intensa intercalados por aberturas de sol. Para esta segunda-feira, em Goiânia, a previsão é de máxima de 29 °C e mínima de 19 °C. “Essa alternância entre uma chuva e outra faz com que o sol apareça, mas as precipitações vão continuar ocorrendo”, afirmou.

Na última semana, a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (Zacas) foi determinante para o aumento das chuvas e para o tempo instável em Goiânia e na região metropolitana. O fenômeno, explicou Amorim, funciona como um corredor de umidade que liga o Norte ao Sudeste do país, favorecendo a formação de áreas de instabilidade.

“A Zacas se desconfigurou no domingo (7), mas ainda teremos a formação de áreas de instabilidade devido à combinação de calor e umidade”, destacou.


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