12 de setembro de 2024
Avaliação • atualizado em 08/03/2023 às 21:59

CDTC estuda responsabilizar empresas pela manutenção de abrigos e pontos de ônibus

Assunto foi tema da última religião do colegiado realizada no final de janeiro
Pontos de ônibus em Aparecida. CDTC pode repassar gestão de manutenção e infraestrutura para empresas (Foto: Defesa Civil/ Aparecida de Goiânia)
Pontos de ônibus em Aparecida. CDTC pode repassar gestão de manutenção e infraestrutura para empresas (Foto: Defesa Civil/ Aparecida de Goiânia)

A Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) colocou na pauta da última reunião do colegiado a possibilidade de transferência da gestão de manutenção e infraestrutura dos pontos de ônibus da região Metropolitana de Goiânia para as empresas que detém a concessão do serviço. A reunião ocorreu no último dia 27 de janeiro, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira e desde então, estudos tem sido conduzidos para viabilizar a ideia.

Atualmente, as Prefeituras são responsáveis por fazerem a gestão de manutenção dos pontos e abrigos de ônibus dos municípios. O Redemob Consórcio administra os terminais de integração da Região Metropolitana. Já os terminais do Eixo Anhanguera tem gestão compartilhada entre a Metrobus e o Consórcio.

De acordo com fontes ouvidas pelo Diário de Goiás a proposta teria sido levantada pelo representante de Aparecida de Goiânia no colegiado, Fábio Camargo que sustenta a tese que as empresas que operam o transporte coletivo também devem realizar as devidas manutenções nas estruturas dos pontos de “embarque e desembarque da RMTC”. 

Uma das argumentações é que Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, além do Governo de Goiás já subsidiam as empresas para que possam realizar o serviço e não faz sentido terem de arcar mais um custo. O colegiado também sustenta que as empresas poderiam fazer estruturas com o mesmo padrão em todas as cidades.

A pauta do dia  tratou do “exame e deliberação quanto à homologação de procedimento próprio de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão, ocasionado pelo aumento dos encargos atribuídos às concessionárias de executarem a gestão, operação e manutenção de todos os terminais de integração e todas as estações de embarque e desembarque de passageiros da RMTC”.


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