Uma prisão em Anápolis, realizada pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc), do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) da Polícia Civil chamou a atenção na quarta-feira (4) quando um casal suspeito de tráfico de drogas foi flagrado comercializando o que acabou chamado de “maconha do Bolsonaro”.
Os pacotes da droga tinham adesivos com as frases “mono muito loco” (gíria significando macaco louco) e outros estavam com fotos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acima da frase: “Brasil acima de tudo, tornozeleira acima do tênis”.
Na foto, Bolsonaro aparece vestindo camiseta e short, com uma tornozeleira na perna esquerda, não sendo possível precisar se foi feita montagem ou se é um registro dele usando o verdadeiro equipamento de monitoramento que está obrigado a usar pelo ministro Alexandre de Moraes após ignorar ordens do Supremo Tribunal Federal.
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Skunk no valor de R$ 100 mil
Durante a operação, os agentes também apreenderam um volume de drogas, incluindo maconha tradicional e skunk, conhecida como super maconha. A apreensão está avaliada em aproximadamente R$ 100 mil.
A polícia passou a investigar o homem após um irmão dele também ser sido flagrado com drogas, em agosto, indicando que o suspeito assumiu ou apenas deu continuidade ao tráfico de entorpecentes que já tinha levado o parente à prisão.
O casal foi enquadrado nos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico e permanece à disposição da Justiça. A possibilidade de haver outros envolvidos é investigada pelas autoridades policiais.
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