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Notícias do Estado
| Em 1 ano atrás

Casa Abrigo Sempre Viva oferece acolhimento às vítimas de violência em Goiânia

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Casa Abrigo Sempre Viva foi criada para funcionar como um centro de apoio e esperança às vítimas de violência doméstica em Goiânia. A Casa inova no atendimento às mulheres por integrar diversos serviços especializados. No espaço é possível acolher mulheres vítimas de situações graves de violência doméstica, bem como de seus familiares em casos de ameaça iminente e risco de morte.

A localização é mantida em sigilo absoluto, visando à segurança das mulheres acolhidas. “O trabalho no local é desenvolvido de forma que as abrigadas conheçam os seus direitos, ampliem a consciência sobre relacionamentos afetivos saudáveis e retomem suas vidas seguras e, se possível, já inseridas no mercado de trabalho, explica a secretária da Mulher, Kátia Hyodo.

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Administrado pela Secretaria Municipal de Política Para as Mulheres (SMPM), o local oferece apoio psicológico e assistencial, com o amparo necessário para a sua segurança e bem-estar. Em três anos, local acolheu 103 mulheres e 93 crianças. “As crianças possuem prioridade de vagas nos Centros Municipais de Ensino Infantil (Cmeis), assim como os adolescentes no ensino fundamental e médio, onde são acompanhados nestas instituições pelo período de permanência na casa abrigo”, completa.

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O acesso à unidade ocorre mediante encaminhamento das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam). Antes do ingresso na casa, as mulheres passam por escutas e triagens, garantindo que a intervenção seja eficaz e dirigida às necessidades específicas de cada caso.

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O ambiente

A Casa Abrigo Sempre Viva funciona 24 horas por dia e oferece um ambiente seguro e acolhedor com 10 cômodos, entre eles, brinquedoteca, jardim, garagens e um espaço verde com árvores frutíferas. A unidade visa proporcionar um ambiente onde as vítimas possam se reerguer, longe do perigo iminente.

Composta por profissionais especializados como psicólogos, assistentes sociais e advogados, a equipe assegura que as mulheres acolhidas recebam um suporte abrangente, visando à reconstrução integral de suas vidas. O período de permanência na Casa é inicialmente estabelecido em 90 dias, podendo ser prorrogado conforme avaliação da equipe interdisciplinar.

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Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019