Fato curioso na terceira rodada da pesquisa Diário de Goiás feita pela Diagnóstico Pesquisas, publicada nesta segunda-feira (12/09): todos os candidatos que disputam a única cadeira ao Senado Federal viram suas rejeições aumentar. Do ‘lanterninha’ Leonardo Rizzo (Novo) ao líder Marconi Perillo (PSDB), ninguém variou para baixo.
A pesquisa publicada exatos 20 dias antes dos eleitores goianos irem às urnas, mostra o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), com o maior índice de rejeição atingindo 27,8%. Era 24,6% no levantamento anterior. O tucano também lidera as pesquisas de intenção de voto.
Como segundo candidato com maior índice de rejeição, Delegado Waldir tem 16,1%. Eram 12,1% no levantamento anterior. A dupla que polariza a disputa, também vê aumentado o índice de eleitores que não votariam nos dois de forma alguma.
Baldy e Vilmar Rocha aparecem em terceiro e quarto, respectivamente, com 9,3% e 8,9%.. Ambos tinham 6,2% na rodada anterior.
O candidato na chapa do governador Major Vitor Hugo (PL), Wilder Morais (PL) agora tem 7,6% de rejeição. No levantamento anterior eram 5,6%. João Campos que tinha 6,1% agora tem 6,7%. Denise Carvalho, do PCdoB, tinha 5,3% agora tem 6,9%.
Antônio Paixão, do PCO, tem 5,6% e tinha 5,0% no levantamento anterior, mas ele teve sua candidatura impugnada. Leonardo Rizzo, do Novo, somava 4,4% de rejeição e agora tem 6,0%. Não rejeita ninguém são 31,7% enquanto não sabem ou não conseguem opinar representam 17,3%.
Metodologia
A pesquisa realizou 900 entrevistas presenciais entre os dias 08 a 11 de setembro e foi registrada no TSE sob o número GO-09400/2022. Foram entrevistados eleitores no Estado de Goiás com idade igual ou superior a 16 anos, de ambos os sexos, classificados proporcionalmente segundo gênero, escolaridade, faixa etária e regiões administrativas, sendo índices IBGE e TRE-GO; b). A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O Intervalo de Confiança: 95% (em cada 100 aplicações, apenas 5 ficam fora da margem de erro determinada). A aplicação dos questionários foi feita pelo método de amostragem por cotas. Foram consideradas para cotas as variáveis sexo, faixa etária e região. Foram checados, no mínimo, 10% dos questionários de cada pesquisador, seja in loco por supervisores ou, posteriormente, por telefone. Foram designados 20 entrevistadores, 4 coordenadores e 2 supervisores. Apenas um morador-eleitor (filtro) foi entrevistado por residência.
A pesquisa entrevistou eleitores divididos proporcionalmente pelas regiões: Metropolitana (36,0%); Entorno DF (15,0%); Central (11,1%); Sul (7,3%); Norte/Nordeste (7,9%); Sudeste (4,6%); Oeste (6,2%); Sudoeste (9,3%); Noroeste (2,6%).