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Categorias: Política
| Em 5 anos atrás

Câmara analisa pedido de cassação da prefeita de Pires do Rio

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A Câmara Municipal de Pires do Rio aprovou  por unanimidade nesta terça-feira (4), a denúncia de autoria do advogado José Sandro Barbosa por crimes e infrações político-administrativas, para que haja uma investigação sobre a gestão da prefeita Cleide Veloso e o vice Cabo de Araújo. 

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De acordo com a presidente da Câmara Municipal de Pires do Rio, a vereadora Lorena do Vôlei,  a Comissão que aprovou e irá investigar a denúncia foi formada por sorteio, aonde será presidida pelo vereador  Denilson de Castro, com relatoria do vereador prof Jene e o membro vereador Paulinho Hoff.

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“Votamos pelo recebimento dessa denúncia e agora a Comissão vai investigar. Mas, não quer dizer que seja uma cassação, a partir do momento que tiver as provas, tudo confirmado, se tiver alguma irregularidade, aí sim terá uma votação com todos os vereadores para ver se aprovam a cassação”, explica a vereadora.

Na denúncia é relatado as contas públicas, e os gastos que têm sido realizados pela atual administração  e que “fica nítida a falta de gestão dos recursos públicos, que por sua vez acarreta a crise na saúde”.

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Ainda na denúncia os dados verificados no  Portal da Transparência através das notas de empenho, mostram que foram feitas licitações e contratações a valores altos, com a contratação de empresa no valor de R$ 380 mil para fazer planta genérica de IPTU, aquisição de Tablet para Registro de ponto,  maquinários sendo comprados com valores acima do valor de mercado,  folha de pagamento de cargos comissionados com valores altos para a área administrativa. Além da compra de uma casa em Goiânia para servir de casa de apoio que até hoje não está em funcionamento.

O denunciante ainda aponta suposta negligência e falta de gestão dos recursos públicos sobre licitações realizadas pela prefeita. Ambas para compra de impressoras e empresa para modernização do sistema de iluminação Pública da cidade.

Além disso, existe a acusação de que máquinas públicas estariam sendo usadas para obras particulares, “locadas sem processo licitatório”.

Na próxima sessão na Câmara Municipal do município será votado pelo afastamento ou não da prefeita durante os 90 dias da instrução processual. A partir do vencimento desse prazo, os vereadores votam pelo arquivamento ou cassação do mandato mediante provas.

 

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