Reeleito para um segundo momento, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) tomou posse, de forma virtual, durante sessão na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), neste domingo (01/01).
Em seu discurso, Caiado criticou os governos anteriores ao lembrar da situação fiscal em que recebeu o estado e também recordou as dificuldades enfrentadas devido à pandemia de Covid-19.
No entanto, o governador disse saber que não havia tempo a perder e que era preciso entregar resultados práticos. “Goiás se transformou e hoje é referência”, frisou.
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Caiado destacou alguns pontos pelos quais o estado, segundo ele, é reconhecido em todo o Brasil, como “responsabilidade fiscal, administrativa, política e humanística”.
Em seu discurso, o governador lembrou que, em 2018, foi eleito com o apoio de apenas 14 prefeitos e pagou todos os repasses aos municípios. “Assumi o compromisso e paguei 100% das dívidas anteriores.”
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Além disso, Caiado ressaltou outras realizações de seu governo, como a regionalização da saúde, com entregas novas previstas já para o primeiro semestre de 2023, e ações em demais áreas, a exemplo da segurança pública e educação.
“Os discursos e as palavras são fáceis. As ações são complexas. Quero cumprimentar a todos os servidores do governo e a todos que nos apoiaram. Porque, graças a Deus, nós estamos mudando a vida dos goianos”, declarou.
Na área de habitação, Caiado prometeu 5.951 casas em 130 cidades até o final de sua gestão. Nesse e em diversos momentos, ele fez referência ao deputado estadual Antônio Gomide (PT), que, antes, falou em nome da oposição. “Dependo muito da sua ajuda.”
“Quero dizer que nós temos hoje um aluguel social, e levo como sugestão a Vossa Excelência [Gomide] para que o governo federal complemente esses valores e que possa ampliar as ações nessa área”, disse.
“Pessoas que eram retiradas de suas casas, moravam nas ruas, debaixo das pontes, e nós demos a 38 mil famílias de Goiás R$ 350”, completou.
Por fim, Caiado reafirmou seu compromisso com o respeito à democracia e indicou que terá diálogo republicano com o presidente Lula (PT), seu adversário histórico. “Fui, sou e serei parceiro do governo federal.”