07 de agosto de 2024
Política

Caiado avalia que é preciso solução definitiva sobre situação fiscal

Reunião em Brasília, nesta quarta. Foto: Governo de Goiás
Reunião em Brasília, nesta quarta. Foto: Governo de Goiás

Na noite desta quinta-feira (22), foi realizada reunião entre representantes dos três poderes em Goiás com o ministro substituto da Economia, Marcelo Guaranys, O governador Ronaldo Caiado destacou ao ministro substituto a preocupação em garantir que Goiás passe a integrar um programa de recuperação fiscal para equilibrar suas contas e retomar o caminho do desenvolvimento.

“Não podemos viver à custa de liminares do Supremo Tribunal Federal (STF), sem que Goiás tenha uma sinalização daquilo que o povo espera do nosso governo, e para que possamos investir”, argumentou. Caiado voltou a apresentar o cenário encontrado há um ano, quando assumiu o Governo de Goiás, e o que tem sido feito para retirar o Estado da crise.

O governador lembrou a Marcelo Guaranys que Goiás já possui e cumpre um plano de recuperação fiscal, com uma série de medidas de ajustes. Entre elas está a adoção de um sistema próprio de previdência, aprovado no final do ano passado pela Assembleia Legislativa; a revisão dos incentivos fiscais; e a reforma do Estatuto dos Servidores, adequando o Estado às normas federais.

Foi reforçado que as exigências atendidas estão previstas no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), uma iniciativa do governo federal que fornece instrumentos para ajuste das contas daqueles estados com desequilíbrio financeiro grave.

 “O ministro mesmo disse que se essa união dos poderes que ocorre em Goiás fosse reproduzida [em outros estados], a produtividade seria muito maior”, contou o governador. “Estamos fazendo a tarefa de casa e apresentamos o resultado.”

Participaram da agenda de Caiado em Brasília os presidentes Lissauer Vieira (Assembelia Legislativa), desembargador Walter Carlos Lemes (Tribunal de Justiça) e Joaquim Alves de Castro Neto (Tribunal de Contas dos Municípios); o procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi; o desembargador Carlos Alberto França; o defensor público-geral do Estado, Domilson Rabelo; a secretária de Economia, Cristiane Schmidt; e a procuradora-geral do Estado, Juliana Diniz. “A equipe do Ministério foi unânime em dizer que jamais recebeu um governador acompanhado assim”, salientou.


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