O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, voltou para prisão na tarde desta sexta-feira, 7. O empresário foi encaminhado para sede da Polícia Federal após a emissão do mandado de prisão pelo juiz da 110 Vara Federal, Alderico Rocha Santos. Cachoeira foi condenado a 39 anos e oito meses de prisão por corrupção e formação de quadrilha. Se quiser recorrer em liberdade, ele terá de pagar uma fiança de R$ 10 milhões.
Outros sete suspeitos de compor a organização criminosa também foram sentenciados. Wladmir Garcêz, 7 anos; o sargento do Exército Idalberto Matias, o Dadá, 19 anos e 3 meses; José Olímpio de Queiroga Neto, 23 anos e 4 meses; Raimundo Washington de Sousa Queiroga, 12 anos e 8 meses; Gleyb Ferreira da Cruz, 7 anos e 8 meses; Lenine Araújo, 24 anos e 4 meses; Geovane Pereira da Silva, 13 anos e 4 meses.
Todos foram presos em fevereiro devido às investigação da Monte Carlo. Já detido, Cachoeira foi alvo de um mandado pela Operação Saint Michel. Em outubro, ele obteve um habeas corpus relacionado às investigações da Monte Carlo, mas continuou preso em razão do mandado expedido pela Saint Michel.
O empresário havia sido solto, no último dia 21 de novembro, após ter sentença da condenação no processo da Operação Saint Michel. O alvará de soltura foi expedito pela juíza Ana Cláudia de Oliveira Costa Barreto, da 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que também o condenou a pena de 5 anos por formação de quadrilha e tráfico de influência, em regime semiaberto. A Operação investigou irregularidades no sistema de transporte público do Distrito Federal.