Não há dúvidas de que ser convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira já é algo emocionante para um jogador de futebol. Chegar no quarto e ver o seu nome estampado no material que carrega cinco estrelas de história é um dos momentos mais emblemáticos. Nesta segunda-feira (2), o atacante Bruno Henrique passou exatamente por isso.
– Momento único e mágico na minha carreira. Estar aqui representando meu país. Passa um filme na cabeça, tudo o que aconteceu comigo desde quando comecei a jogar futebol até hoje. Sempre fui batalhador e tenho certeza que minha vinda para cá não foi e não será em vão – disse um confiante Bruno Henrique.
Do momento em que Tite anunciou seu nome na lista de convocados para os amistosos de setembro, nos Estados Unidos, até aqui se apresentar à Seleção, Bruno Henrique já passou por alguns momentos inusitados. Um deles foi quando o adicionaram ao grupo de WhatsApp dos jogadores.
– Eles me colocaram lá porque todas as informações são enviadas para o grupo. Quando eu entrei, já com um tanto de mensagens, nem entendi o que estava acontecendo. Depois que percebi que era o grupo da Seleção, todos os jogadores brincando, falando, eu comecei a dar risada. Era a minha felicidade por estar começando uma nova história – revelou o atacante do Flamengo.
Escalado para a coletiva de imprensa logo no seu primeiro dia de convocação, Bruno Henrique mostrou desenvoltura. Com calma, contou também sobre sua trajetória no futebol até chegar ao Flamengo e também do tempo de trabalho com o português Jorge Jesus.
Ele ainda aproveitou para contar sobre uma aposta feita com o colombiano Berrío, companheiro de Flamengo e adversário no amistoso de sexta-feira entre Brasil e Colômbia. A partida será realizada no Hard Rock Stadium, às 20h30 (21h30 de Brasília).
– É um amigo, um grande jogador. Apostamos que quem perder aqui paga o jantar quando voltarmos ao Brasil – finalizou.
Na entrevista, Bruno Henrique falou da passagem pelo Goiás Esporte Clube em 2015. O jogador foi um aposta de Harlei Menezes, que era o diretor de futebol da agremaição esmeraldina na época. “O Goiás não queria muito, porque eu vinha da segunda divisão, e o Goiás estava na primeira. Mas o Harlei apostou, conversou com o presidente Hailé Pinheiro, e graças a Deus eu pude demonstrar meu valor”.