Os locais de votação no Reino Unido estão abertos desde as 7h desta quinta-feira (8), (3h em Brasília). A chuva que era esperada agora é prevista para começar só à tarde, sem tempestades que possam alterar a abstenção entre os 46,9 milhões de inscritos para votar (uma ligeira alta em relação à eleição anterior).
A primeira-ministra Theresa May votou logo cedo em seu distrito de Berkshire.
As pesquisas indicam uma vitória apertada do Partido Conservador, de May, com uma diferença percentual no total de votos em torno de 6% (pouco menos do que na eleição de 2015).
No entanto, o sistema é distrital e até políticos da oposição trabalhista admitem ao jornal “Financial Times” que o partido deve perder cadeiras importantes em regiões industrializadas. Com isso, mesmo tendo menos votos, o governo deve ser reeleito com uma folga (uma maioria entre 50 e 100 cadeiras, em um Parlamento de 650 lugares).
Como é famoso, os britânicos apostam em tudo em casas especializadas -e cresceram as apostas na vitória da primeira-ministra conservadora.
Na quarta-feira (7), as apostas na vitória do Partido Conservador estavam em 2/9 (a cada nove libras apostadas, o jogador recebia duas em caso de vitória de May). Já a aposta no Partido Trabalhista estavam em 6/2 -a cada duas libras apostadas, o jogador ganhava seis se Jeremy Corbyn saísse vitorioso.
Por volta das 13h desta quinta-feira (9h em Brasília), o jogador que apostasse na vitória de May receberia uma libra para cada sete apostadas. Quem apostasse em Corbyn receberia cinco libras para cada uma jogada.
Os eleitores podem votar até as 22h (18h de Brasília), quando começam as apurações. O resultado é previsto para o começo da madrugada, fim de noite no Brasil.
A campanha eleitoral britânica passou distante do tema que será o mais importante do país nos próximos anos: a iminente crise econômica, agravada pela saída da União Europeia.
O chamado “brexit” ocorrerá até o início de 2019, mas os primeiros sinais negativos já se fazem sentir e devem crescer nos próximos meses alimentados pela queda da confiança no futuro.
LEÃO SERVA
LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS)
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