Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Jantar de boas-vindas aos Líderes do BRICS oferecido pelo Presidente da República da África do Sul, Cyril Ramaphosa. (Foto: Ricardo Stuckert)
A 15ª Cúpula do Brics que, neste ano, acontece em Joanesburgo, na África do Sul, teve, como um dos anúncios mais importantes do evento, a entrada de seis países no bloco. A partir de janeiro de 2024, a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã serão oficialmente parte do grupo.
Já fazem parte do Brics o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que são os que dão nome à sigla atual. Agora, até o início de 2024, os novos países deverão cumprir uma série de exigências para garantirem sua vaga no bloco.
O anúncio foi realizado pelo presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, acompanhado de Luiz Inácio Lula da Silva, Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia) e Sergey Lavrov (representando a Rússia). Vladimir Putin participou por videoconferência. Lula também discursou.
“Agora, o PIB do Brics eleva-se para 36% do PIB global em paridade de poder de compra e 46% da população mundial […] O Brics continuará aberto a novos candidatos e, para isso, aprovamos também critérios e procedimentos para futuras adesões”, afirmou o presidente brasileiro, em fala no fim do evento, nesta quinta-feira (24).
“Por fim, dedico uma mensagem especial ao querido Alberto Fernández, presidente da Argentina e grande amigo do Brasil e do mundo em desenvolvimento. Continuaremos avançando lado a lado com nossos irmãos argentinos em mais um foro internacional”, concluiu Lula, citando a Argentina.
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