Brasil

Pesquisa mostra que brasileiros tem os piores índices de depressão de toda América Latina

Setembro Amarelo já acabou, mas um estudo recente conduzido por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Chile e publicado no The Lancet mostrou que o Brasil tem as taxas de depressão mais altas da América Latina. Claro que o país é o mais populoso, já que possui cerca da metade da população do continente sulamericano e, por isso tem o maior número de pessoas diagnosticadas com a doença.

Apesar disso, porém o Brasil destoa dos outros países da América Latina em que cerca de 12% das pessoas apresentam depressão ao longo da vida. Aqui na terra tupiniquim esse número chega a 17%. Além disso, a taxa de diagnóstico nos últimos 30 dias foi de 5,48% no Brasil e, no continente, de 3,12%.

Os recortes da pesquisa continuam e mostra que nos últimos 12 meses, 8,11% dos brasileiros preencheram os critérios diagnósticos para a depressão, em comparação com 5,3% na América Latina. O número de brasileiros que atualmente sofrem com a doença também está acima das estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que apontam para cerca de 5% dos adultos do mundo.

Os pesquisadores autores do estudo apontaram, com isso, que o cenário da depressão é bem conhecido em países desenvolvidos e de renda mais alta, mas faltam dados sobre a realidade dos países de renda média ou baixa, onde se inclui o Brasil.

Vale lembrar, porém, que a maioria das pessoas incluídas em pesquisas como essa são feitas nas grandes metrópoles do Brasil como São Paulo e Rio de Janeiro, que tem uma sociedade essencialmente urbana e, claro, onde a prevalência da doença é geralmente maior, muitas vezes por conta do trabalho e da qualidade de vida nestes lugares.

É importante, portanto, ficar atento aos sintomas da depressão. Especialistas alertam que a doença não é sinônimo apenas de tristeza constante, mas, segundo a OMS, que inclui irritabilidade, falta de prazer ou interesse nas atividades, falta de concentração, sentimento de culpa, falta de esperança no futuro, pensamentos sobre morte e suicídio, mudanças de peso e apetite, falta de energia e cansaço e prejuízos no sono.

Leia também: Especialista alerta sobre quando começar a se preocupar com a Síndrome de Burnout

Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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