Desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil ultrapassou o número de 100 milhões de trabalhadores ocupados. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (30) e aponta 100,2 milhões de pessoas, representando um acréscimo de 862 mil nos últimos três meses.
Entre agosto e outubro, a taxa de desocupação foi de 7,6%, sendo essa a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, que era de 7,5%. A quantidade de trabalhadores desocupados teve queda de 261 mil, atingindo 8,3 milhões de pessoas.
A quantidade de trabalhadores com carteira de trabalho no setor primado chegou a 37,4 milhões, dado que representa saldo positivo de 587 mil pessoas nos últimos três meses. Já trabalhadores autônomos também cresceram, atingindo 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 317 mil.
Segundo a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, os resultados do levantamento mostram que tanto empregados quanto autônomos contribuíram para a “expansão da ocupação”.
O rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 2.999, com alta de 1,7% no trimestre encerrado em junho e de 3,9% na comparação do mesmo período do ano passado.
De acordo com a coordenadora, a evolução é um ganho quantitativo e qualitativo. “A leitura que podemos fazer é que há um ganho quantitativo, com aumento da população ocupada, e qualitativo, com o aumento do rendimento médio”, afirma.