14 de outubro de 2024
LEVANTAMENTO

Brasil ultrapassa marca de 100 milhões de trabalhadores ocupados, diz pesquisa

Entre agosto e outubro, a taxa de desocupação foi de 7,6%
A quantidade de trabalhadores com carteira de trabalho no setor primado chegou a 37,4 milhões. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A quantidade de trabalhadores com carteira de trabalho no setor primado chegou a 37,4 milhões. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil ultrapassou o número de 100 milhões de trabalhadores ocupados. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (30) e aponta 100,2 milhões de pessoas, representando um acréscimo de 862 mil nos últimos três meses.

Entre agosto e outubro, a taxa de desocupação foi de 7,6%, sendo essa a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, que era de 7,5%. A quantidade de trabalhadores desocupados teve queda de 261 mil, atingindo 8,3 milhões de pessoas.

A quantidade de trabalhadores com carteira de trabalho no setor primado chegou a 37,4 milhões, dado que representa saldo positivo de 587 mil pessoas nos últimos três meses. Já trabalhadores autônomos também cresceram, atingindo 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 317 mil.

Segundo a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, os resultados do levantamento mostram que tanto empregados quanto autônomos contribuíram para a “expansão da ocupação”.

O rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 2.999, com alta de 1,7% no trimestre encerrado em junho e de 3,9% na comparação do mesmo período do ano passado.

De acordo com a coordenadora, a evolução é um ganho quantitativo e qualitativo. “A leitura que podemos fazer é que há um ganho quantitativo, com aumento da população ocupada, e qualitativo, com o aumento do rendimento médio”, afirma.  


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