Esportes

Brasil conquista dois ouros no tênis e encerra jejuns nas duplas em Jogos Pan-americanos

O tênis brasileiro quebrou dois jejuns nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. Marcelo Demoliner e Gustavo Heide encararam a torcida contra e o cansaço e conquistaram o primeiro título de duplas masculinas do país em 24 anos. Já Laura Pigossi e Luisa Stefani ergueram a taça nas duplas femininas e acabaram com uma escrita de 20 anos. O dia teve ainda a prata de Luisa e Marcelo nas duplas mistas.

O feito de Heide e Demoliner veio com vitória sobre os chilenos Alejandro Tabilo e Tomas Barrios por 2 a 1, com parciais de 6/1, 2/6 e 10/7, em meio a muito barulho da torcida local. O cenário de guerra desafiou os brasileiros, que se complicaram no segundo set, depois de uma primeira parcial forte. Mas eles souberam criar as estratégias corretas para o set decisivo. O país não celebrava um título de duplas masculinas em Jogos Pan-americanos desde 1999, quando André Sá e Paulo Taicher foram ao topo do pódio.

“Está sendo uma grande semana e de muito aprendizado. Sou o mais novo da equipe e aprendo com todos. Hoje foi muito difícil. A torcida berrou o tempo inteiro, teve atrito entre os treinadores, mas para mim foi uma experiência extraordinária. Eu nunca tinha jogado nessas condições e gostei tanto que já quero a próxima (risos). Essa é, sem dúvidas, e melhor semana tenística da minha vida”, celebrou Heide.

Laura Pigossi e Luisa Stefani (Foto – Gaspar Nóbrega – COB)

No feminino, a reedição da parceria entre Laura e Luisa, que levaram o bronze em Tóquio 2020, revelou mais uma vez o entrosamento entre as atletas. A conquista veio com vitória sobre as colombianas Fernanda Herazo e Paulina Perez por 2 a 0, parciais de 7/5 e 6/3, para coroar uma semana sem nenhum set perdido e outro grande feito para o tênis nacional. A última conquista do Brasil nas duplas femininas em Jogos Pan-americanos havia sido com Bruna Colósio e Joana Cortez, em Santo Domingo 2003.

“Estou muito feliz de conquistar esse ouro com a Lau. Desde o começo estávamos buscando isso. Em Tóquio, ele escapou, e o bronze valeu como um ouro para a gente lá, dentro das circunstâncias, mas a gente veio aqui na missão e sabíamos o que queríamos. Acima de tudo foi mais uma experiência incrível jogando juntas e criando nossas memórias, que são momentos inesquecíveis, por isso foi super especial”, disse Luisa.

(Conteúdo – COB)

Redação / Diário de Goiás

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