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Política
| Em 2 anos atrás

Bolsonaro mira ação contra influenciadores e políticos por divulgarem ‘conteúdo calunioso’

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A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu protocolar ação para responsabilizar influenciadores e políticos por supostamente veicularem ‘conteúdos sabidamente inverídicos’, ‘descontextualizados e tendentes a desqualificar, ofender e caluniar’ o chefe de Estado. O documento foi protocolizado nesta terça-feira (18/10).

Na mira do presidente da República, estão influenciadores como Felipe Neto, a jornalista Rachel Sheherazade que já foi apoiadora de Bolsonaro desde a campanha de 2018 vem desferindo várias críticas contra o mandatário federal. 

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Tem espaço até para o ator Sérgio Marone e a filósofa Márcia Tiburi, além do portal MidiaNinja e os jornalistas Fábio Pannunzio e Milly Lacombe. 

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Na lista há políticos que disputam mandato como o petista Fernando Haddad (PT-SP) que tenta a cadeira de governador de São Paulo, além de deputados federais eleitos como André Janones (Avante-MG), Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP). 

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Derrotado  na disputa pelo Governo do Rio de Janeiro, o deputado federal  Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também está na lista. A esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Rosângela Lula da Silva que nesta terça-feira (18/10) recuperou um vídeo antigo em que Bolsonaro associava meninas venezuelanas a prostituição infantil, foi intimada.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro também pediu para que fosse instaurado ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a deputada federal Gleisi Hoffmann, ambos do PT, em razão das ‘falas ofensivas, mentiras e caluniosas”, destacou.

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Contexto: pintou um clima com meninas venezuelanas?

A maior parte das reclamações dos bolsonaristas, estão associações que petistas tem feito a relação do presidente da República com o episódio envolvendo as ‘meninas venezuelanas’.

À um podcast, Bolsonaro disse que “pintou um clima” entre ele e “meninas de 13, 14 anos” quando passeava de moto no entorno do Distrito Federal. O presidente disse que entrou com sua equipe na casa e insinuou que as meninas estavam se arrumando para prostituição. Indignado, chegou a fazer live para mostrar a ‘realidade’ das venezuelanas refugiadas no Brasil.

Em outro podcast gravado há mais de um mês, Bolsonaro disse mais uma vez sobre o episódio. Nele, chegou a dizer claramente que as meninas estavam lá para ‘fazer programa’. A casa a que o presidente Jair Bolsonaro atribuiu ser um prostíbulo, na realidade recebia refugiadas venezuelanas e não tinha relação com prostituição. No dia, as garotas estavam arrumadas, devido a uma ação de beleza promovida por uma brasileira.

O assunto causou alvoroço na campanha bolsonarista a ponto do presidente da República, Jair Bolsonaro fazer uma transmissão ao vivo na madrugada de sábado para domingo (16). Ele decidiu se explicar e atribuiu a descontextualização de sua fala à campanha petista.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.