A relação entre o presidente da República, Jair Bolsonaro e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes está pacificada de acordo com o próprio capitão reformado. A afirmação foi feita durante a sabatina promovida pelo Jornal Nacional, na Rede Globo, nesta segunda-feira (22/08). Foi a primeira rodada que a emissora vem promovendo com os presidenciáveis.
O apresentador William Bonner questionava sobre o relacionamento de Jair Bolsonaro com os ministros e fez referência a um xingamento do presidente da República contra Alexandre de Moraes. Nos atos de 7 de setembro do ano passado, Bolsonaro abriu fogo contra o atual presidente do TSE e o chamou de “canalha”. “Primeiro, você não está falando a verdade quando fala xingar ministro. Isso não existe e é fake news da sua parte”, respondeu o presidente da República que foi na sequência refutado pelo jornalista.
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Após Jair Bolsonaro Bolsonaro dizer que “há algum tempo” vinha sendo perseguido por Alexandre de Moraes explicou que a temperatura entre os dois havia de fato, aumentado, mas que acabou tornando-se algo do passado. “Hoje em dia, pelo que tudo indica está pacificado. Espero que seja uma página virada. Até você viu que por ocasião da posse do senhor Alexandre de Moraes, um certo contato amistoso nosso lá e pelo que tudo indica está pacificado e quem vai decidir essa questão de transparência ou não, serão em parte as Forças Armadas que foram convidadas a participar da Comissão e Transparência eleitoral”, pontuou.
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Jair Bolsonaro respeitará o resultado das eleições
O presidente da República ainda destacou que as eleições seguirão seu rito e qualquer que seja o resultado, este será respeitado. “Teremos eleições. O ministro Alexandre de Moraes acabou de assumir. Amanhã ele terá um encontro pelo que me parece com o ministro da Defesa sobre transparência eleitoral. Eu tenho certeza que o ministro Alexandre de Moraes vai conversar e chegar a um bom termo nessa questão de eleições. Agora, precisei provocar para que chegasse a esse ponto. Pode ter certeza que vão ter eleições limpas e transparentes no corrente ano”, pontuou Jair Bolsonaro.
Questionado se de fato, iria passar o bastão para o próximo presidente, caso a derrota venha, Bolsonaro inicialmente relutou em dizer, mas consentiu. “Serão respeitadas, desde que sejam urnas e transparentes. Vamos botar um ponto final. Vamos respeitar”, destacou Jair Bolsonaro.
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