15 de novembro de 2024
Em busca de apoio

Bolsonaro convoca ato na Avenida Paulista em defesa contra acusações de trama golpista

Nas redes sociais, o ex-presidente investigado por suposta articulação de golpe de estado convidou seguidores para "ato pacífico", previsto para o dia 25 de fevereiro
Bolsonaro convocou apoiadores para comparecerem na manifestação. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Bolsonaro convocou apoiadores para comparecerem na manifestação. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado pela Polícia Federal (PF) por suposta articulação para golpe de estado, convocou seguidores para um “ato pacífico” em sua defesa. Nas redes sociais, Bolsonaro postou um vídeo convidando apoiadores para comparecerem na manifestação, prevista para acontecer no dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo.

No vídeo, Bolsonaro pede aos seguidores que estejam vestidos de verde e amarelo e afirma que a intenção é se “defender de todas as acusações que têm sido imputadas a minha pessoa nos últimos meses”. De acordo com ele, a manifestação será um “ato pacífico em defesa do nosso Estado democrático de direito”.

A convocação foi compartilhada nas redes sociais na noite da última segunda-feira (12). Bolsonaro pediu que os apoiadores não exibam faixas nem façam manifestações de ódio explícitas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ao presidente Lula e ao ministro Alexandre de Moraes.

A iniciativa também tem objetivo de pressionar ex-apoiadores que utilizaram da popularidade de Bolsonaro para se elegerem em 2022 e acabaram abandonando o barco após os últimos acontecimentos. Na última quinta-feira (8), aliados do ex-presidente foram alvos na megaoperação da PF contra a tentativa de golpe.

Na sexta-feira (9), o STF tornou público um vídeo de reunião de Bolsonaro com seus então ministros e apoiadores políticos, em que ele orientava sua equipe ministerial a disseminar informações que colocassem em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e a credibilidade do Poder Judiciário. Na gravação, Bolsonaro dizia que “providências” deveriam ser tomadas para mantê-lo no poder.


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