Bolsonaristas atribuem derrota do Brasil na Copa à vitória de Lula nas eleições

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) não perdoaram o desempenho do Brasil na Copa do Mundo após a eliminação contra a Croácia nas quartas-de-final do torneio nesta sexta-feira (09/12). Em grupos bolsonaristas no Whatsapp e no Twitter, militantes que já estavam desinteressados pela seleção brasileira e preferiram protestar em frente a quartéis no horário de jogo contestando o resultado das eleições destacavam a derrota brasileira. 

No grupo “Bolsonaro Goiás BR 2022”, uma bolsonarista desabafava a partida e insinuava que os jogadores não estavam animados, nem empenhados em vencer. “Eu não vi ânimo de ninguém, totalmente diferente. Totalmente diferente das outras vezes”, destacou.

Não faltaram críticas também a emissora platinada que fazia a transmissão na TV Aberta. Ela também destacou que preferiu as primeiras partidas protestando em manifestações anti-democráticas. “Eu também não assisto mais jogo na Globo. Poucos minutos de jogo que assisti foi no Youtube. Tem mais os dois primeiros jogos eu passei na frente do QG. Eu fiz questão de ir pra lá”.

Houve também quem criticasse o Tite, treinador que se despediu da seleção após a derrota. Mas não por suas posturas táticas, nem por ter retirado Vinicius Júnior enquanto ainda tinha muita bola para rolar e por ter feito outras alterações questionáveis. Mas sim, por suas preferências políticas. “Isso que dá ter um treinador da seleção que só fala em política”, destacava um usuário. No entanto, Tite nunca dava pitacos políticos nas coletivas de imprensa que participava. Nas redes sociais, também se limitava a postar fotos à beira do campo.

Inclusive, sua conta no Instagram foi desativada após uma enxurrada de críticas e ataques. A maioria delas, ligadas à eventual preferência de Tite à esquerda, algo que nunca foi confirmado, excetuando-se o fato do então treinador da seleção canarinha, ter dito que se fosse campeão, não iria à Brasília cumprimentar o presidente da República, seja o atual Jair Bolsonaro (PL) ou qualquer outro.