Foram definidos nesta terça-feira (4) os cargos dos membros de duas das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) criadas na Assembleia Legislativa e, como tem maioria na Casa, a base do governador tucano Marconi Perillo conseguiu emplacar os presidentes e relatores de ambas, que terão duração de apenas 60 dias, prorrogáveis.
A CPI dos Grampos, criada no intuito de investigar um esquema de arapongagem, denunciado pela Revista Carta Capital, terá como presidente Tales Barreto (PTB), que foi relator da CPI do Cachoeira, como vice Humberto Aidar (PT) e Marcos Martins (PSDB) será o relator. Tulio Isac (PSDB) e Ney Nogueira (PP) participarão como membros e Karlos Cabral (PT), como suplente.
Já a CPI da Segurança, criada para apurar o crescimento dos números de violência no Estado, também terá controle de deputados marconistas. Hélio de Sousa (DEM) será o presidente. Vale lembrar que ele também comandou a CPI do Cachoeira. O relator é Júlio da Retífica (PSDB) que já demonstrou a linha que a investigação deve seguir, ao afirmar, na primeira reunião, que na “pré-história história havia mais problemas de segurança”, o que, na opinião dele, demonstra uma melhora. O relator também afirmou não haver problemas de segurança pública em Goiás ao exemplificar que já foi “assaltado em Barcelona”.
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