A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) prorrogou a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite até o próximo sábado (8/10). Assim, a população ganhou uma semana a mais para imunizar as crianças de 1 até 4 anos, 11 meses e 29 dias contra o vírus causador da paralisia infantil. Até aquelas que já receberam a proteção em anos anteriores precisam ser vacinadas. O imunizante está disponível em todos os 35 postos fixos da cidade.
O objetivo da prorrogação da Campanha é aumentar a cobertura vacinal contra a doença. Atualmente, 57% das crianças menores de 5 anos foram imunizadas contra a poliomielite. A meta é 95%. “Estamos bastante preocupados com a possibilidade de retorno dessa doença que já tinha sido erradicada do nosso país. Mas, com a baixa procura pela vacinação, é grande o risco da paralisia infantil ser reintroduzida no país”, avalia a superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro.
Campanha de Multivacinação
A SMS também estendeu até 8 de outubro a Campanha de Multivacinação, que oferece vacinas contra sarampo, catapora, febre amarela, caxumba e outras doenças. Ao todo, são mais de 20 imunizantes. Crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem aproveitar a oportunidade para atualizar o esquema vacinal. Adultos que comparecerem nos postos também podem se vacinar.
Interessados devem apresentar documentos pessoais e o cartão de vacinação, que será avaliado pelos profissionais de saúde para atualização. O público infanto juvenil precisa estar acompanhado de um responsável maior de idade durante a imunização ou levar autorização por escrito.
Cobertura vacinal
Segundo levantamento da SMS, aproximadamente 48% das crianças menores de 5 anos de idade estão com o cartão de vacinação atualizado. A taxa ideal é acima de 90%. Os dados são de agosto deste ano.
“Dentre as vacinas de rotina, as únicas taxas de cobertura vacinal acima de 60% são da Pneumo 10 e Meningo C. Os índices de vacinação contra o rotavírus, poliomielite, hepatite A e com a vacina pentavalente estão entre 50% e 60%. As taxas mais baixas são da tríplice viral, hepatite B, BCG, DTP, febre amarela e varicela. Situação preocupante, que representa risco de retorno de doenças já erradicadas”, alerta a coordenadora de Imunização da SMS, Renata Cordeiro.
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