14 de outubro de 2024
Bom uso

Avião usado para tráfico de drogas começa a realizar transporte de órgãos em Goiás

Os médicos iniciaram o procedimento de retirada dos órgãos às 14 horas, e por volta das 16h30, a equipe retornou ao aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia
A operação beneficiou quatro indivíduos com doações de rins e córneas. (Foto: divulgação/Alego)
A operação beneficiou quatro indivíduos com doações de rins e córneas. (Foto: divulgação/Alego)

O avião adquirido pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realizou seu primeiro voo destinado ao transporte de órgãos para pacientes goianos neste domingo (28). A operação beneficiou quatro indivíduos com doações de rins e córneas.

A aeronave, um modelo Baron 85-B55, foi confiscada pela Polícia Federal em operações de combate ao tráfico de drogas, porém recebeu autorização judicial para ser utilizada pela Assembleia Legislativa em viagens de longa distância e no transporte de órgãos.

Em uma ação conjunta com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o transporte aéreo partiu da base em Goiânia em direção ao Hospital Estadual Centro Norte Goiano (HCN), localizado no município de Uruaçu, para realizar a captação dos rins e córneas, que representam a esperança de novas vidas.

Os médicos iniciaram o procedimento de retirada dos órgãos às 14 horas, e por volta das 16h30, a equipe retornou ao aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, onde uma equipe de transporte terrestre aguardava para receber os órgãos. A rapidez é fundamental para garantir a preservação dos tecidos e o sucesso do transplante.

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar da Alego, Fernando Rezende, pilotou a aeronave e expressou sua satisfação em participar de uma missão tão significativa. Ele destacou que situações como essa são o que motivam sua equipe, mesmo diante das dificuldades que podem surgir no trabalho diário.

Além do piloto do avião, a operação contou com a participação dos médicos José Dimas Silveira Júnior e Rogério Paes Camapum Guedes, bem como das enfermeiras Adrianna Pereira do Prado Paula e Maria Angélica de Oliveira, que forneceram suporte essencial durante todo o processo.


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