07 de agosto de 2024
Legislativo

Deputados realizam 2ª audiência pública para discutir problemas com a Equatorial em Goiás

Estão confirmados os deputados Gugu Nader e Lineu Olimpo; o presidente da Equatorial Energia, Lener Jayme; e os diretores de regulação e jurídico da empresa, Cristiano Logrado e José Silva Sobral Neto, respectivamente
A Equatorial Energia assumiu a distribuição de energia em Goiás em 3 de janeiro de 2023. A empresa comprou a distribuidora da Enel em Goiás a 23 de setembro de 2022. (Foto: reprodução)
A Equatorial Energia assumiu a distribuição de energia em Goiás em 3 de janeiro de 2023. A empresa comprou a distribuidora da Enel em Goiás a 23 de setembro de 2022. (Foto: reprodução)

A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) promoverá, nesta terça-feira (2), a segunda audiência pública com representantes da empresa Equatorial Energia, concessionária fornecedora de energia elétrica no Estado. O encontro ocorrerá após solicitação do deputado Gugu Nader (Agir) ao colegiado por denúncias da população em face de constantes interrupções no serviço e demora para reestabelecer o fornecimento.

Presidida pelo deputado Lineu Olimpo (MDB), a comissão realizou, em outubro de 2023, o primeiro encontro com a diretoria da empresa. Na ocasião, as denúncias foram apresentadas, e a diretoria deu explanações aos parlamentares. A Casa considerou, entretanto, os argumentos pouco válidos e solicitou outro encontro no prazo de 90 dias, para que a Equatorial apresente um plano de ações concretas para o ano de 2024. Após vários adiamentos, a audiência foi remarcada para o começo de abril.

No encontro de outubro, Gugu Nader ressaltou seu descontentamento com o serviço ofertado e pontuou os prejuízos que a queda de energia ocasiona à economia estadual, citando a perda na produção de laticínios, após os equipamentos de conservação do leite ficarem inoperantes. Gugu observou, ainda, que, se a situasse se perpetuasse, ele protocolaria a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para averiguar o contrato firmado entre a empresa e o Estado de Goiás, e verificar se a prestação de serviço está de acordo com as diretrizes contratuais.

Vale ressaltar que, em março último, a Equatorial Energia foi considerada a pior do Brasil em 2023, ano em que assumiu a distribuição de energia em Goiás, após comprar distribuidora da Enel. O estudo, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), leva em consideração a duração e frequência de interrupção do fornecimento de energia, sendo as empresas avaliadas conforme o índice de Desempenho Global de Continuidade (DGC).

Ainda sobre a audiência pública desta terça, até o momento, estão confirmados os deputados Gugu Nader e Lineu Olimpo; o presidente da Equatorial Energia, Lener Jayme; e os diretores de regulação e jurídico da empresa, Cristiano Logrado e José Silva Sobral Neto, respectivamente. O encontro ocorrerá às 9 horas desta terça-feira, no auditório da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), no segundo andar do bloco C, no Palácio Maguito Vilela, sede da Alego. 

Em nota, a Equatorial Energia afirmou que acredita nas iniciativas como essa da reunião na Alego, que representam uma oportunidade de discussão ampla do poder público, das instituições e da sociedade civil, visando uma comunicação transparente e esclarecimentos à população. 

“Por sua vez, o papel da empresa é o de dialogar e apresentar o seu serviço e operação, fornecendo as explicações e esclarecimentos necessários. O desafio da Equatorial Goiás é grande, assim como a dimensão do trabalho que está sendo executado. A distribuidora tem convicção da sua capacidade em transformar a realidade do setor elétrico goiano, assim como vem realizando nos outros estados onde atua, e espera que a população continue percebendo, gradativamente, os efeitos e os resultados das ações de reconstrução em andamento”, consta no restante do comunicado.


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