Uma das personagens centrais do documentário recém-lançado pela Netflix, “Virando a Mesa do Poder”, estará em Goiânia nesta segunda-feira (19/08) na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, para exibição de um cine-debate sobre o filme. Amy Vilela tentou uma cadeira na Câmara das Deputados para representar o Estado de Nevada. Apesar de não ter tido sucesso, continua sua caminhada ativista em prol dos direitos à saúde em prol dos norte-americanos.
A sessão promovida pelo deputado estadual Karlos Kabral (PDT) mostrará o documentário tem como personagem central a então atendente de bar Alexandria Ocasio-Cortez que se tornou um fenômeno ao derrubar seu concorrente, o democrata Joe Crowley que já ocupava a cadeira desde 1999. Quase 20 anos à frente e com um eleitorado bem estruturado tornavam díficil que Alexandria conseguisse vencê-lo. Ao contrário, o documentário abre todo o processo da campanha da jovem que até então tinha 28 anos.
Paralela a Alexandria, o documentário mostra o processo político de campanha que outras três mulheres vivenciaram durante as primárias para o Congresso nas eleições de 2018. Amy Vilela foi uma delas.
Candidata pelo estado de Nevada, Vilela perdeu sua filha aos 22 anos. Shalynne Vilela morreu por consequência de uma embolia pulmonar em 2015. A princípio, diagnosticada por um coágulo sanguíneo, Shalynne teve seu atendimento médico recusado pelo simples fato de não ter plano de saúde. Amy conta que assim como ela, 30 mil famílias perdem por ano, um membro pelo simples fato de não terem contratado um plano de saúde. “Ninguém neste país maravilhoso deveria morrer por não entenderem o sistema confuso dos planos de saúde”, mencionou.
Para pavimentar sua candidatura, vendeu sua casa e usou os recursos restantes para sua candidatura no parlamento norte-americano. Apesar de não ter conseguido passar pelas prévias, continua sua campanha de ativismo pró-saúde no país governo por Donald Trump.
