O Tribunal de Contas do Estado de Goiás(TCE), julgou na última terça-feira (4), as contas do Estado referentes ao exercício do ano 2018, correspondente a gestão dos ex-governadores Marconi Perillo e José Eliton. Agora, cabe a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), rejeitar ou aprovar o relatório.
Em entrevista a rádio Bandeirantes 820 AM de Goiânia, o presidente da Alego, o deputado estadual Lissauer Vieira afirma que ainda não recebeu o relatório do TCE, mas está aguardando e que a tendência é de também rejeitar as contas dos ex-governadores.
“Quando chegar nós vamos dentro da legalidade e do regimento interno da Casa colocar em pauta esse relatório e a aprovação ou rejeição das contas dos ex-governadores. Nós temos autonomia de acompanhar o relatório que foi pela rejeição ou também de derrubar esse relatório. Eu vejo e tenho percebido que existe uma coerência muito grande dentro do poder legislativo e nós não podemos ser incoerentes nesse caso. Nós vamos analisar e apurar e colocar em votação, mas a coerência do poder legislativo pode ter certeza que a tendência é manter o relatório pela rejeição”, afirma Lissauer.
“Primeiro o Tribunal de Contas é um órgão auxiliar da Assembleia, um órgão técnico que rejeitou as contas dos ex-governadores nos exercícios de 2018, tanto dos três meses do ex-governador Marconi, como também dos nove meses do ex-governador José Eliton. Pela conversa que eu tive com alguns deputados, inclusive no dia da reunião do duodécimo foi falado. E essa questão do duodécimo é histórico não começou nesse governo. Todos sabem das consequências jurídicas disso, até mesmo para contas serem aprovadas ou rejeitadas”, acrescenta o presidente da Casa.
Ainda de acordo com Lissauer, o pagamento do duodécimo pode estar relacionado as contas do governo.” Nós estamos cobrando para que o governo atual cumpra com a sua obrigação que é pagar, os outros que não pagaram também tem a sua responsabilidade em cima disso. Cadê a nossa coerência de cobrarmos do atual governo, mas falarmos que os governos passados cumpriram sendo que não cumpriram e aprovar as contas”, esclarece.
Sobre quando será a votação pela aprovação ou rejeição das contas, o presidente da Alego afirma que possa ocorrer no segundo semestre deste ano. “Eu tenho que colocá-la dentro do exercício deste ano, então nós não vamos deixar na gaveta de forma alguma, vamos colocar dentro do regimento e da celeridade que for possível na legalidade. Talvez não nesse primeiro semestre porque só temos esse mês de junho e julho em recesso. Mas, se não pautarmos agora no mês de agosto certeza que estaremos pautando”, conclui.