Hal Wildson tem 32 anos e usa sua arte para falar de um Brasil “esquecido”, fruto do coronelismo e do garimpo às margens do Rio Araguaia, região onde nasceu e cresceu. (Foto: reprodução)
O artista goiano Hal Wildson, por meio da Galeria Movimento, está com obras expostas na 13ª edição da ArtRio, que acontece na Marina da Glória, Rio de Janeiro, até este domingo (17). dia 17 de setembro, pela primeira vez com dois estandes. O evento, que reúne as principais galerias do Brasil, traz, neste ano, 100 colecionadores e curadores, incluindo visitantes de outros países como Estados Unidos, França e Itália.
Sobre o trabalho de Hal Wildson, o artista traz suas obras das séries “Singularidades” e “Utopia Original”. Sua arte, em que ele mistura a sua própria história com a do Brasil, tem elementos de um país “esquecido”, fruto do coronelismo e do garimpo às margens do Rio Araguaia, região onde nasceu e cresceu.
No seu processo criativo, Hal Wildson utiliza documentos, páginas de livros originais e finaliza com datilografia, sequenciando caracteres para dar forma aos seus desenhos, criando assim, suas obras. As obras das séries “Singularidades” e “Utopia Original”, que estão presentes na ArtRio, são produzidas há cerca de quatro anos e já somam milhares de datilogramas.
Vale lembrar que, além de estar na ArtRio 2023, Hal Wildson também está com obras presentes da Bienal das Amazônias, que está acontecendo em Belém, capital do Pará. “São retratos de identidade do Brasil que nos ajudam a olhar nossa história”, diz Hal Wildson, que foi eleito o segundo melhor artista do ano pela Revista Select, principal revista do segmento.