12 de setembro de 2024
Cidades

Após tensão, Anápolis se prepara para receber repatriados da China

Quando foram divulgadas as declarações do ministro Onyx Lorenzoni à Rádio Gaúcha, autoridades e cidadãos de Anápolis foram pegos de surpresa com a possibilidade de que a cidade recebesse, para um período de quarentena, os brasileiros que estão em Wuhan e serão repatriados.

O alarme foi grande na população, que se preocupou com a possibilidade de contágio pelo novo coronavírus.

Porém, as autoridades vieram a público de imediato para acalmar os ânimos. O prefeito Roberto Naves concedeu entrevista coletiva explicando que o município não teria autonomia, mesmo se desejasse, para impedir que os repatriados fossem abrigados na ALA 2, que é de território federal. “A decisão é do governo federal”, enfatizou na segunda-feira (3).

O governador Ronaldo Caiado e membros da gestão Jair Bolsonaro também fizeram declarações que colocaram panos quentes em qualquer agitação que houvesse na cidade. Foi informado que nenhum repatriado sairia do isolamento. Todos os 18 dias que eles passarão na Base Aérea serão sob forte vigilância e com todas as medidas possíveis para evitar um eventual contágio. 

Caso algum brasileiro que virá da China apresente sintomas, eles serão levados a um hospital militar de Brasília, que tem todo aparato para lidar com o caso.

Apesar de que o temor pelo alto grau de contágio do novo coronavírus existir implicitamente em muitos da cidade, a vida em Anápolis prossegue normalmente, sem qualquer repercussão desproporcional da breve chegada dos repatriados.


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