Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) se reuniram nesta quarta-feira (29) com a secretária da Educação, Fátima Gavioli, para tratar da negociação do reajuste do piso da categoria, fixado pelo Ministério da Educação em 12,84%.
Segundo a presidente do Sintego, Bia de Lima, a Secretaria de Educação (Seduc) planeja fazer um reordenamento de finanças para pagar o reajuste ou parte dele sem impactar a folha de pagamento do estado.
“A Secretaria de Educação fez uma proposta bastante ousada, dizendo que vai buscar os caminhos para pagar sem impactar a folha. Ela está buscando esses números para provar para o governador e para nós que tem jeito”, disse em entrevista ao Diário de Goiás.
Lima relata que a secretária citou o reordenamento escolar e a redução de contratos de convênio como fontes de economia de recursos que poderiam ser realocados para o pagamento do reajuste.
“A mágica está no reordenamento de toda a máquina da secretaria. Ela está fazendo mudanças na jornada, na administração das escolas conveniadas, que diminuíram os contratos. Os professores da rede foram redimensionados. Ela vai levar os números ao governo para ver o que é possível negociar”, pontuou.
Possibilidade de greve
O Sintego espera uma posição do governo Caiado ainda em fevereiro. O sindicato prepara a convocação de uma assembleia para debater uma eventual greve. A data depende das regionais estaduais.
Antes de colocar uma paralisação em pauta, porém, Bia de Lima pretende dialogar com o governador. Ela solicitou uma audiência com Caiado para tratar do tema. “Queremos ver o que é possível avançar para levar à categoria pontos solidificados sobre essas negociações na assembleia”, afirmou.
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