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Após reunião, agentes de saúde e de combate a endemias seguem sem acordo com Prefeitura

Após manifestação realizada ontem (19), no setor Jardim Curitiba III, os agentes comunitários de Saúde e de combate a endemias seguem sem um acordo com a prefeitura. Em reunião com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os dois sindicatos solicitaram reajuste no piso salarial, que está sem atualização desde 2022 e um plano de carreira. Porém, segundo os representantes das classes, a secretaria afirmou que o setor de finanças ainda não tem o recurso para fazer o repasse.

A presidente do SindSaúde, Néia Vieira disse ao Diário de Goiás, que os agentes não irão participar dos programas de saúde, inclusive podendo afetar a campanha de vacinação, em que muitos profissionais atuam nos processos. “São programas que eles não irão participar até que se resolva essa questão do pagamento da atualização do piso”, afirmou a presidente.

De acordo com Paulo Brito, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate as Endemias, a Secretaria de Finanças tem o entendimento de que os agentes já recebem acima daquilo que estipula o piso salarial da categoria. “Nós entendemos que é uma inverdade e nos sentimos lesados naquilo que é nosso de direito. Nós somos a segunda categoria que tem piso salarial definido. A primeira, são os professores, segundo somos nós. E aí o município usa de artimanhas para não aplicar aquilo que é nosso de direito”, disse Paulo em entrevista ao Diário de Goiás.

O representante adianta que irão chamar uma assembleia, possivelmente pra a próxima quarta feira, para definir os rumos da mobilização. Ambos os sindicatos afirmaram que estudam uma paralisação, caso a atualização não seja prevista.

Mobilização persiste e reúne os agentes comunitários de Saúde e de combate a endemias (Sindsaúde)

Entenda o caso

Segundo os trabalhadores já se passaram 10 meses desde a promulgação da Emenda Constitucional nº 120, que fixou o piso salarial dos agentes comunitários de Saúde e de combate a endemias em dois salários mínimos. Desde então o direito ainda não foi garantido aos agentes.

Em protesto, atualmente os profissionais mantém o número de trabalhadores em atividade normalmente, mas só alimentam 50% dos dados coletados por eles no Sistema Único de Saúde (SUS). A situação, segundo os agentes irá se manter até que a prefeitura atenda as reivindicações. A gestão municipal alega que enfrenta desafios financeiros devido à queda de receita.

Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019

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